domingo, 30 de setembro de 2007

Traços do sertão


















O designer e artista plástico brasileiro Felipe Fatarelli é um dos expositores da 2ª edição da 6ª Mercoseca (que vai até 10 de outubro na galeria Casa da Xiclet). E é o próprio Felipe quem apresenta e comenta suas obras para o Collecta (clique nas imagens para visualizar melhor):












Nome: Virar Ser Tão
Técnica: caneta sobre papel
Inspirada na literatura de cordel, mostra a riqueza e a diversidade de elementos, formas e criaturas do sertão... A cor vermelha representa o fogo, a quentura e o sangue.


















Nome: O professor
Técnica: caneta sobre papel
O professor significa o Sol, que ensina o sertanejo a ser um forte.


























Nome: Rastro da seca
Técnica: caneta sobre papel
A Mão e suas linhas representam as marcas, o "rastro da seca" na mão do sertanejo que tem que sobreviver. São as marcas que a terra e o trabalho dão ao homem sobrevivente.




















Nome: Quintal
Técnica: caneta sobre papel
Representa o quintal e a vida de quem precisa aprender a viver com um Sol (o professor), tão presente.




















fotos - Rodrigo Disperati e Caco Ignatti (como deu pra perceber no reflexo desta última)

ouvindo: "Lamento sertanejo", Gilberto Gil

Toy de jacarezinho


















Esses bonecos cheios de marra são frutos de uma colaboração inusitada: Kid Robot e Lacoste. Com esses toys, chegarão também uns tênis. Tudo pra novembro.

foto - divulgação

Minimiams - Um mundo doce

























A japonesa Akiko Ida e o francês Pierre Javelle são fotógrafos culinários. Depois de se conhecerem na École des Arts Décoratifs (em Paris), criaram os Minimiams - bonequinhos em miniatura que vivem em cenários inusitados como roscas, tortas e cremes-brulée.



























Akiko nasceu e cresceu no Japão. Em sua memória, guarda as pinturas de seu pai (um artista plástico), casas de bonecas bem detalhadas e a cozinha da família, onde, desde os 3 ou 4 anos, já gostava de desenhar figuras bem pequenas.

Pierre, na França, lia gibis e comia doces na casa de sua avó, onde havia, segundo ele, "um pequeno e estranho jardim japonês com plantas artificiais, uma ponte e uma gueixa segurando uma sombrinha". Ele freqüentemente se imaginava visitando esse pequeno cenário.























Começaram a trabalhar juntos quando uma indústria do ramo alimentício os chamou para pensar em um stand bem original para uma feira. Pegaram uns produtos do cliente, e também alguns bonequinhos com poucos milímetros de altura, montaram cenários e histórias e fotografaram tudo. E, o que inicialmente foi apenas um job, virou uma paixão.
























fotos - Akiko Ida e Pierre Javelle
fonte - Magazine Air France (revista de bordo da Air France)
Ouvindo: "Super Life", Chaka Khan (um funk rasgado do novo álbum "Funk This")

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Páginas Amarelas - Tem tudo aqui



quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Projeto Graffiti - Castelo de Kelburn


Clique na imagem para ampliar



Por cerca de um mês (precisamente em maio deste ano), os grafiteiros paulistanos, Nina Pandolfo, Nunca e a dupla osgemeos (prediletos da casa), se hospedaram no castelo de Kelburn, em Ayrshire (Escócia) para pintar a parede externa que contorna a fortificação.

O site do Projeto Graffiti diz que "os artistas tiveram tempo de compartilhar e explorar novas idéias de ambos os lados do Equador, culminando em um grande trabalho de arte colaborativa".




A idéia foi sugerida ao conde de Glasgow, proprietário do castelo, por seus filhos David e Alice Boyle, inicialmente como uma solução para substituir a camada de concreto que teve de ser retirada porque estava destruindo as paredes da construção.





Entretanto, David e Alice declararam: "que esta arrojada e marcante manifestação artística atraia atenção da mídia, e desafie a compreensão do público tanto em relação à arte urbana do grafite quanto à instituição britânica do castelo"."É um projeto que faz ponte entre as dimensões rurais e urbanas, e une duas culturas bastante diferentes e orgulhosas", dizem os organizadores.

E a turma do grafiti pintou e bordou no melhor estilo brazuca de fazer arte. Pelo menos lá na Europa, tem gente que pensa pra frente e permite uma verdadeira manifestação artística para quem quiser ver...

fotos: divulgação e brunton
fonte: BBC Brasil

Volkswagen investe no Metrô
















Isso é que é Kombão!

Via Carscoop

Coleção Zeixs - Typography























Esse volume da coleção Zeixs aborda a Tipografia, em mais de 600 trabalhos de designers, ilustradores e calígrafos.

À venda aqui.










imagens - divulgação
fonte -
Zeixs

Coleção Zeixs - Logo
























Mais um da coleção Zeixs, dedicado aos Logos.
700 páginas com mais de 700 exemplos de designers e agências espalhados pelo mundo. mais detalhes, aqui.














imagens - divulgação
fonte -
Zeixs

Coleção Zeixs - Illustration























Outro dessa nova coleção alemã Zeixs. "Illustration".

Mais de 580 trabalhos, envolvendo: 3D, cartoon/humor, gráficos, infantis, natureza, storyboards, comidas & bebidas, traço linear, moda. Como toda a coleção, ainda não chegou por aqui - mas voc~e pode comprar aqui.













imagens - divulgação
fonte -
Zeixs

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Coleção Zeixs - Graphic Design























Eu quero essa coleção, e quero agora. Ok, pensando bem, eu posso esperar chegar ao Brasil.

Esse volume, "Graphic Design", apresenta mais de 550 peças de designers de vários lugares do mundo. Envolve posters, identidade corporativa, editorial, capas, postais, cartões de visita, catálogos, flyers, folders e displays. Em 700 páginas.










fotos - divulgação
fonte -
Zeixs

Buuuu - parte 2






Mais umas caretas divertidas do blog faces in places.

E aí, vai de light ou bold?

Se o dia for daqueles, tome um café com leite mais "black". Já se for num dia mais tranquilo vai de "light"... ou quem sabe um "regular" chocolate no fim do dia?

Caneca Helvetica para todos os dias.


fotos: divulgação
via swissmiss

Institute of Design de Chicago - ou a sobrevida da Bauhaus


















Um tempo atrás, fiz um post contando a história da Bauhaus. Mas faltou um detalhe: a escola teve um sopro de sobrevivência nos EUA, em Chicago.

Em 1933, quando a original Staatliches Bauhaus de Dessau foi fechada pelos nazistas (para que pudessem implementar seu regime de imbecilidade sem limites), muitos de seus professores foram obrigados a sair da Alemanha para escapar das perseguições. László Moholy-Nagy mudou-se para Chicago (EUA) em 1937, a convite da Association of Arts and Industries, e organizou a "New Bauhaus", baseando-se nos princípios de ensino da antecedente alemã. Mas como sina é sina, a nova versão da escola teve vida curta, depois que essa mesma associação (que inicialmente a apoiou) retirou os subsídios no fim de 1938, pois consideravam o programa da instituição muito experimental.

Em 39, Moholy-Nagy reabriu a escola com o apoio privado de Walter Papecke, que era presidente da Container Corporation of America, rebatizando-a Chicago School of Design. Em 1944, veio o título atual - Institute of Design.

Desde o começo, o Institute of Design abordou o ensino do design de uma forma experimental (sim, a persistência é uma virtude dessa história), e o currículo original incluía, além das aulas de design, cursos de psicologia e literatura. Hoje em dia, o Institute of Design de Chicago continua na ativa e especializou-se na aplicação de novas tecnologias no processo do design em geral.

foto - arquivo de Charlotte & Peter Fiell

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O mundo do Jazz



Taí uma boa dica para quem está a fim de conhecer mais sobre o mundo jazzístico (eu inclusa). A Folha de São Paulo, lança no próximo domingo (30/09) a Coleção Clássicos do Jazz. É uma coletânea de 20 livros-CDs que terá um pouco sobre as histórias, as músicas, as curiosidadades de 20 grandes nomes do jazz. Vem em livretos, tipo brochura e sem contar o CD em forma de um mini-vinil (que boa idéia essa, como ninguém pensou nisso antes???)

É bacana conhecer mais a história desse ritmo que, com certeza é base para muitas vertentes rítmicas que conhecemos e curtimos hoje em dia, como por exemplo o Acid Jazz (uma combinação de jazz + soul music + funk) - acho que é o ritmo oficial do Collecta, não é mesmo Rodrigo? (veja o post sobre o Incognito e você entenderá o porquê)

Nessa primeira semana tem Nat King Cole (como esquecer da ultra-romântica "Unforgettable"?) e o predileto da casa, Herbie Hancock...não reconhece pelo nome? humm... lembra daquele hit que estourou nos anos 90 "Cantaloop" da banda de acid jazz US3, que tinha o famoso trompetinho acompanhado do piano? Pois a base original desta música é "Cantaloop Island", de Hancock, um cara de personalidade camaleônica, realizando fusões de jazz com rock, funk, gospel, pop e até MPB.

Bom, depois tem um pessoal meio fraco de balanço (rs...) como: Louis Armstrong, Ella Fitzgerald (a rainha!), Chet Baker, Miles Davis, Billie Holiday (a voz), John Coltrane...

Para saber mais sobre essa coleção, clique aqui

fotos: divulgação
fonte: Folha de São Paulo