Paul Rand estudou em Nova York, no Pratt Institute, Parson´s School of Design e na Art Students League, onde estudou com o pintor expressionista alemão George Grosz, formando-se em 1934. Os grafismos de Rand, muito influenciados pelas idéias do livro "The New Vision", de László Moholy-Nagy (1932) foram dos primeiros, nos EUA, a utilizar a abordagem avant-garde européia no design gráfico moderno. Neste processo, Rand rejeitou a ilustração narrativa tradicional e layout simétrico, e em vez disso combinou tipografia com imagens para produzir um trabalho vigoroso, expressivo e muitas vezes com humor.
Entre 1936 e 1941, Rand foi diretor das revistas Esquire e Apparel Arts, e de 1938 a 1945 desenhou capas para a revista bimensal Direction, conhecida por incluir fotomontagens e citações históricas. De 1941 a 1954, foi diretor criativo da agência de publicidade nova-iorquina William F. Weintraub, onde colaborou com o copywriter Bill Bernbach. Juntos, estabeleceram novos standards para a publicidade, integrando harmoniosamente cópia e design. Em Thoughts on Design, publicado em 1946, Rand pormenorizou as suas idéias sobre a força comunicativa dos símbolos.
A partir de 1956 concentrou-se em especial em designs de marcas registradas e identidade corporativa, e foi consultor de muitas grandes companhias, como a United Parcel Services, American Broadcasting Company, Westinghouse Electric Corporation, Cummins Engine Company e IBM. A partir de 1956, rand foi professor de design gráfico da Yale University, New Haven, e em 1972 foi eleito para o Hall of Fame do New York Art Directors Club.
O texto acima foi extraído de livro "Design do Século XX", de Charlotte & Peter Fiell, que faz parte da série Icons, da Taschen.
Mas a obra mais bacana sobre esse grande mestre é "Paul Rand", de Steven Heller, Ed. Phaidon - um livro grande, robusto e detalhadíssimo, que deve estar nos planos de compra de qualquer um que seja maluco por boas referências.
Um comentário:
Sabe tudo!
Postar um comentário